domingo, outubro 29, 2006

PEDIDO DE DESCULPAS

NÓS DA AQUARIOMANIA ESTAMOS PEDINDO DESCULPA AOS FREQUENTADORES DE NOSSO BLOG POR ESSES DIAS QUE DEIXAMOS DE POSTAR POR MOTIVOS TECNICOS, MAS ESTAMOS TRABALHANDO PARA RESOLVER ESTE PROBLEMA PARA QUE POSSAMOS RETOMAR NOSSAS POSTAGEM DIÁRIA COMO TODOS ESTÃO ACOSTUMADOS .

UM ABRAÇO,
Marcelo da Aquariomania

terça-feira, outubro 24, 2006

ACARA VÉU
















Recebemos esta semana uma grande variedade de acaras, destaque para as acaras véu, um peixe que gosta do PH em torno de 6.8 uma temperatura média de 28ºc e dureza baixa.Um belo peixe para se ter em aquário comunitario, se estiver muito grande não deve ser colocado com neons, pois corre o risco de devorar todos os neons do aquário, de resto e um otimo peixe.
MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM EDILSON OU MARCELO (021) 2712-3038 / 97718653

CHEGADA DE PEIXES

RECEBEMOS ESTA SEMANA EXEMPLARES DE DISCO NACIONAL E UMA GRANDE QUANTIDADE DE NEON.

RESERVE JA O SEU, FALAR COM EDILSON OU MARCELO (021) 2712-3038 / 97718653

sexta-feira, outubro 20, 2006

OTOCINCLUS, ESSE LIMPA MESMO....













Nome: Otocinclus affinis
Comp 5 cm
pH 7.0
GH 10
Temp 25ºC
Origem: Sudeste do Brasil

Um otimo comedar de algas e muito delicado nesta tarefa, não danificando as plantas do aquário.Muito indicado para aquários plantados,muito pacificos deve se colocar um para cada 25 litros de água para obter um bom resultado.

MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM MARCELO OU EDILSON (021) 2712-3038 / 97718653

quinta-feira, outubro 19, 2006

PEIXE PAPAGAIO



Nome: C. citrinellum x C. synspilum
Comp 25 CM
pH 6.8 / 7.0
GH 10
Temp 25ºC / 27ºC
Origem: Doméstica (híbrido/tingido)


são peixes muito resistentes à doenças, tipo de água, alcalina ou ácida. São extremamente territorialistas e bem nervosos. Sua convivência com outras espécies é bastante tolerável, desde que o tanque seja grande. Temperatura da água ideal 25ºC/ 27ºC. Comprimento máximo em tanque gigante, de 30 a 40 cm peso até 4 kg. pH ideal 6.8/7.0. São híbridos, todas as fêmeas botam ovos, a media é, de cada cem espécimes um consegue vingar alguns alevinos (muito raro).


MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM EDILSON OU MARCELO (021) 2712-3038 / 97718653

quarta-feira, outubro 18, 2006

A IMPORTANCIA DA ILUMINAÇÃO PARA O AQUÁRIO PLANTADO

Todas as plantas precisam de luz para crescer, mas o aquário simplesmente não pode ser colocado na janela para resolver este problema. O excesso de luz é a maior causa de crescimento de algas no aquário. A melhor forma de gerenciar a iluminação de um aquário é posiciona-lo em um lugar em que ele absolutamente não receba luz solar e seja completamente iluminado por luzes artificiais. É verdade que a luz solar contribui para a saúde dos peixes, mas a luz ultravioleta é desnecessária para que as plantas mostrem toda a sua beleza. De fato, plantas aquáticas mantidas em interiores são muito mais bonitas que plantas cultivadas externamente.
Há várias opções para iluminação incluindo lâmpadas de mercúrio, lâmpadas Alógenas, mas as lâmpadas fluorescentes são as melhores economicamente, esteticamente e por praticidade. Contrariando a crença popular de que lâmpadas para Horticultura são apropriadas para aquários plantados, no entanto essas lâmpadas emitem apenas as três ondas luminosas essenciais, tornando-as adequadas apenas para plantas terrestres. Um outro inconveniente desta lâmpada é que sua intensidade é apenas de aproximadamente 1/3 das lâmpadas fluorescentes convencionais (medidas em lux), criando assim um aquário um tanto escuro. Algumas pessoas preferem este tipo de luz devido ao vermelho intenso que elas produzem, mas de fato elas deixam a aparência do tanque um tanto estranho.
Os tipos mais comumente usados são as lâmpadas fluorescentes de espectro completo modelo T8, que se crê ser a melhor. Vários tipos estão disponíveis em revendedores, e há uma pequena variação na composição da luz, intensidade, ou durabilidade, conforme se queira.
A quantidade de Watts necessários está relacionada com a quantidade de CO2 que está sendo adicionado. Se a luz for muito intensa, mas as plantas não receberem uma quantidade de CO2 comparativamente, a luz irá trazer mais danos do que vantagens. Se, de outro modo, a quantidade de CO2 aumentar sem aumento correspondente na quantidade de luz, as plantas não irão fotossintetisar bem, e o nível de CO2 alcançar medidas que se tornará tóxico para peixes e invertebrados.
O balanceamento entre luz e CO2 dependes de vários fatores, incluindo a temperatura da água e os tipos de plantas. As plantas podem então ser divididas em dois grupos principais sendo: Plantas de Alta Iluminação (Requerendo condições de iluminação forte) e Plantas de Meia Luz/Sombras (Que crescem nas sombras). Plantas de alta iluminação requerem intensas quantidades de luz e CO2 a mais que plantas de meia luz/sombras, como as Anubias e as Samambaias que são plantas que apreciam a sombra. Elas se adaptam a montagens com luz forte e por isso são plantas muito flexíveis.
Plantas tais como a Eusteralis stellata e a Ludwigia arcuata, que tem as folhas e as hastes estreitas e muito vermelhas são ditas difíceis de cultivar, mas é por que elas requerem relativamente altos níveis de luz e CO2. Elas não são flexíveis como as plantas de meia luz, mas não são diferentes das outras plantas em nenhum outro aspecto.
Vamos examinar alguns exemplos concretos, embora isso possa parecer um pouco com a seção Injeção de CO2. Se, em um tanque de 60cm, nós cultivarmos Cryptocorynes e Anubias, ambas de folhas largas, de baixa fotossíntese e de meia luz ou sombras, elas precisariam apenas de 20W de luz adequada com um reator de CO2 [reator de película] uma vez ao dia. No mesmo tanque, no entanto, plantas que gostam de muitas luz, como as mencionadas no parágrafo acima, precisariam de 60W [3 vezes mais] e de um injetor de CO2 por borbulhamento liberando CO2 a cada cinco segundos no reator a fim de manter as plantas saudáveis. Durante a montagem do aquário é importante tentar posicionar as plantas mais exigentes abaixo das lâmpadas e reservar as áreas menos iluminadas para plantas menos exigentes.
Lâmpadas fluorescentes irão começar a perder sua intensidade depois de cerca de seis meses de uso. Um aquário plantado com plantas exigentes e plantas mais flexíveis terá algumas alterações após esse período devido ao desgaste das lâmpadas. As plantas mais altas inicialmente irão prosperar e as menos exigentes como as Samambaias e Cryptos irão ter seu crescimento estagnado. Quando os bulbos começarem a perder intensidade as Samambaias e Cryptos começam a esticar podendo superar as plantas que antes eram mais altas a menos que os bulbos sejam trocados.

terça-feira, outubro 17, 2006

SUBSTRATO

Com a febre dos aquários plantados apareceram vários tipos de substratos, vou passar o que eu tenho usado ultimamente e que tenho obtido suceso.Consiste em uma camada fértil e uma camada inerte, que se prepara da seguinte forma.

Material:
Terra preta
Argila ou laterita
Areia de rio fina
Saco de lixo preto

Modo de preparo:

. Peneire a terra preta, e a coloque sobre o saco de lixo preto espalhando bem e feche com outro saco por cima . deixando por uns dias sobre o sol forte.
. Penere a argila
. Misture 50% de cada e coloque no fundo do aquário e cubra depois com a areia de rio fina.

Um substrato simple e fácil de ótimo resultado.



segunda-feira, outubro 16, 2006

PARABÉNS A REVISTA AQUARIUM

Estive neste ultimo dia 15 no shoping Grande Rio na exposição realizada pela revista Aquarium, onde pude perceber muita organização na montagem dos aquários e no empenho dos organizadores (em especial Juarez Câmara e Márcia) para que todos os participantes se sentise a vontade naquele evento. Um evento que anda carente no meio aquaristico, espero em breve particpar de eventos como este realizado pela revista Aquarium, onde se destacaram palestras de assuntos variados e muito interesantes dos mais variados temas, assim como sorteio de vários brindes para os participantes e como tudo no mundo aquaristico o evento desde o inicio ao final teve um clima de alegria e descontração entre participantes e organizadores. Quero aproveitar para parabenizar mais uma vez a revista Aquarium por este belo evento.

sexta-feira, outubro 13, 2006

A GENEALIDADE DE UM MESTRE....









ESTAMOS MOSTRANDO AQUI ALGUMAS DAS MONTAGENS DO GRANDE MESTRE DOS AQUÁRIOS PLANTADOS O SR. TAKASHI AMANO, PARA QUE SIRVA DE INSPIRAÇÃO PARA OS AQUARISTA FASCINADOS POR PLANTADOS.NA PRÓXIMA POSTAGEM ENSINAREMOS A FAZER UM SUBSTRATO DE ÓTIMA QUALIDADE E DE BAIXO CUSTO.

quinta-feira, outubro 12, 2006

CHEGADA DE PEIXES

PEIXESRECEBEMOS HOJE OS SEGUINTES
. PEIXE ELEFANTE
. ABELINHA
. PANGASSIUS
. BOTIA PALHAÇO
. BOTIA STRIATA
. BOTIA MODESTA
. MELANOTAENIA
. BALLA SHARK
. TETRA BLACK PHANTON
. ACANTOFITALMUS

E MUITOS OUTROS , MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM EDILSON OU MARCELO. (021) 2712-3038 / 97718653

terça-feira, outubro 10, 2006

DISCUS















Nome: Symphysodon aequifasciatus/discus
Comp 18 cm
pH 6.5
GH 2
Temp 28ºc
Origem: Bacia Amazônica
Estamos recebendo otimos discus como o da foto acima, nova remesa no dia 13/10. Maiores infomações falar com Edilson ou Marcelo.(021) 2712-3038 / 97718653

MOLINÉSIA















Nome: Poecilia latipinna
Comp 15 cm
Aqua 100 L
pH 7.8
Temp 26ºC
Origem: México, Estados Unidos

Recebemos esta semana várias matrizes de molinésia prata, dalmata prontas para criar, uma ótima opção para aquaristas iniciante.
Por ser um peixe de fácil manutenção e muito pacífico. além de ajudar no controle das algas filamentosas.
MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM EDILSON OU MARCELO (021) 2712-3038 / 9771-8653.


domingo, outubro 08, 2006

ELE JÁ TEVE A SUA ÉPOCA ...

Antigamente quando não havia abertura para importação, quando ficávamos apenas curtindo em revistas e sonhando com certas maravilhas importadas, sem opção nenhuma, comprávamos placas de fundo, um compressor de ar e fazíamos com muito custo um suposto filtro biológico. Ficávamos torcendo com algumas bactérias que pudessem se criar e sem informação nenhuma víamos nossos peixes morrer em grande escala. Nada sabiamos sobre amônia, não tinhamos como controlar, pois nosso filtro não servia para nada. Agora com o aparecimento de bombas submersas de grande potência a circulação de água entre placas é o suficiente para criarmos bactérias. Com o preço acessível nos contentamos em primeira instancia a adquir este tipo de filtro, mas a deficiência continua, talvez até pior, pois agora criamos bactérias, mas as placas absorvem bem mais detritos do que nunca. O filtro de placas tem vida útil pequena, pois depois de aproximadamente 2 anos, o acumulo de detritos será tão grande no fundo das placas, que o aquarista não conseguira controlar mais nada. O Ph será extremamente ácido, algas vão proliferar, a amônia também será incontrolável em niveis altissimos, ao ponto do aquarista fazer varias trocas parciais por mês sem obter nenhum resultado. Tudo isso por uma economia relativamente pequena, no projeto e na montagem do aquário. O problema é que não conseguimos retirar os detritos por baixo das placas e isso provoca um excesso de nutrientes, causando certo tipos de algas. As plantas também não conseguem se desenvolver com um filtro assim, ajudando ainda mais a proliferação de algas. Certos aquaristas novatos enganam-se quando pensam que podem compensar a deficiência deste filtro introduzindo filtros mecânicos potentes. O filtro de placas até pode ser eficiente nos 2 primeiros anos, porém os detritos continuarão acumulando-se nas placas do biológico. Portanto a economia inicial pode parecer uma grande vantagem, mas a médio prazo o aquarista terá literalmente pesadelos com seu aquário, a não ser que pretenda fazer uma troca total de água ao longo de cada 2 anos.

sábado, outubro 07, 2006

TUDO QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE CARVÃO ATIVADO

Carvão ativado

Na busca por manter a água dos nossos aquários mais limpa, lançamos mão dos mais diversos artifícios e aparelhos. Existe um produto, no entanto, que ajuda muito a manter a água com a transparência necessária para que os corais possam absorver luz da melhor forma possível e ainda "limpa" a água de forma muito interessante. Esse produto é o carvão ativado.
Aquários em geral costumam manter taxas muito mais altas de matéria orgânica dissolvida do que se encontram em ambientes naturais. Além disso, por conta da formação de ácidos orgânicos, a água costuma apresentar coloração amarelada com o decorrer do tempo, mesmo quando o aquarista tem por prática efetuar trocas parciais de água. O carvão ativado ajuda a resolver esses problemas de forma bastante eficaz. O nome do processo se chama adsorção.
Definição do processo
Adsorção é a coleta de matéria orgânica dissolvida na água por uma interface apropriada - a água do aquário. Durante a adsorção, o material orgânico se liga ao carvão ativado e deixa o meio aquático. Se a ligação química entre o adsorvente (carvão ativado) e o material adsorvido (matéria orgânica dissolvida) é forte, o processo é irreversível e definido como adsorção química. Por outro lado, se a ligação é fraca, existe a possibilidade da reação ser revertida, pois ela é apenas física, e pode resultar em alteração na concentração do material adsorvido.
Produção do carvão ativado
O carvão ativado é produzido em duas etapas. A primeira é a utilização de materiais como carvão de origem mineral, animal, madeiras ou cascas de frutos de diversos vegetais (como o coco). O material é aquecido até 600oC para retirar todo seu conteúdo de hidrocarbonados. Essa etapa deve ser conduzida na absoluta ausência de ar, para evitar a combustão do carvão.
O segundo passo é sua ativação. O material é reaquecido, dessa vez até 900oC na presença de um gás oxidante, que faz o carvão desenvolver sua porosidade interna, formando a superfície em que o material orgânico dissolvido será coletado da água. Curiosamente, o tamanho dos poros não é fundamental na remoção dos adsorvidos em fase líquida.
Fatores que afetam a taxa de adsorção
1 - Transferência de massa do adsorvido para o carvão ativado
2 - Tempo de contato
3 - Concentração e natureza do material a ser adsorvido
4 - Tamanho da partícula, área de superfície do poro, e a escolha do carvão ativado
5 - Presença de filme biológico na superfície do grão de carvão ativado.
O processo de adsorção se dá em três etapas distintas. A transferência do adsorvido através do filme biológico que rapidamente se forma em torno do adsorvente por conta de bactérias, difusão através dos poros do carvão ativado e formação de ligações químicas entre as moléculas do material orgânico dissolvido e do carvão ativado. As duas primeiras etapas são limitadas por uma taxa dependente da quantidade de material orgânico dissolvido na água. A terceira é instantânea.
A transferência de massa de matéria orgânica dissolvida para o carvão depende da combinação entre os poros e o filme biológico formado no carvão ativado e a concentração de matéria orgânica na água, de maneira que será necessário usar maior quantidade de carvão ativado se houver mais matéria orgânica dissolvida num determinado corpo aquático.
O tempo de contato é fundamental. Se for muito curto, a transferência de massa pode até mesmo nem ocorrer. Portanto, usar carvão ativado em local de grande circulação de água não é, definitivamente, a maneira ideal de utilizar o material. Colocar carvão ativado dentro de um tubo em que a água seja forçada a passar em baixa velocidade em relação à quantidade de carvão utilizada (que dependerá do volume de água do aquário) é a forma mais eficaz. Esse método (chamado de "ativo") de uso de carvão se contrapõe ao método "passivo", onde apenas se coloca o produto em contato com a água, de maneira tal que seja possível grande volume de água passar em torno do recipiente onde foi colocado o carvão, não passando forçosamente através dele. Isso não quer dizer que usar carvão de forma "passiva" não funcione. O carvão ativado usado dessa maneira apenas é sub-utilizado, podendo inclusive não "conseguir" adsorver tudo o que poderia, se usado de forma "ativa".
Moléculas de poluentes mais pesadas são adsorvidas mais lentamente do que as mais leves. Além disso, a configuração da molécula afeta a rapidez com que é adsorvida. Moléculas altamente ramificadas são adsorvidas mais lentamente do que as mais compactas.
A taxa de adsorção varia de acordo com o quadrado do diâmetro de cada grão de carvão ativado. Uma vez unidas na interface água / matéria orgânica dissolvida, a difusão das partículas orgânicas tem taxa de adsorção afetada pela quantidade de carvão utilizada.
A adsorção é afetada de maneira especialmente curiosa pelo filme biológico que se forma rapidamente nos grãos de carvão ativado. Como são muito oportunistas, bactérias presentes na água logo colonizam o carvão ativado formando um filme de material biológico.
O filme de bactérias aumenta a transferência de massa de matéria orgânica dissolvida para dentro dos grãos de carvão e promove a continuidade da remoção de matéria orgânica dissolvida após a capacidade física do carvão ser exaurida. Esse processo se dá porque no filme de bactérias existe a presença de bactérias heterotróficas.
Efeitos
A remoção de matéria orgânica dissolvida na água é bastante importante, pois apenas o uso de desnatadores de proteínas (skimmers) não é 100% eficaz. O carvão ativado, portanto, é um importante aditivo ao processo de remoção de poluentes orgânicos dissolvidos na água.
O outro dado interessante diz respeito à coloração que a água desenvolve com o correr do tempo - geralmente amarela - que o uso de carvão ativado é capaz de resolver. Existem muitos subprodutos do funcionamento do aquário que acabam na água, sendo alguns chamados "ácidos húmicos". Em grande parte, são eles os causadores da cor amarelada da água. Nessa condição, a luz que entra na água e serve de fonte de energia para corais fotossintetizantes termina alterada profundamente, causando prejuízo aos corais e desperdício, dado o alto custo de lâmpadas de boa qualidade para o eficiente funcionamento do metabolismo dos corais. O uso de carvão ativado é uma das formas de tornar a água praticamente transparente.
A introdução de carvão ativado de boa qualidade pode fazer a água aumentar sua transparência em até 1.000 vezes em 48 a 72 horas. Por causa disso, é necessário cuidado ao usar carvão ativado pela primeira vez.
Qualidade
Existem diversas marcas de carvão ativado, e colocarei aqui as características necessárias para determinarmos o que é um "bom" carvão ativado.
1 - Ausência de fosfatos
No processo de produção do carvão, e dependendo do tipo de matéria prima utilizada, pode ocorrer a presença de fosfatos no produto final. Como fosfatos são indesejáveis na água de aquários marinhos com corais, detectar a existência de fosfatos é importante para determinar se a marca comprada atende a esse quesito. Deve-se colocar alguns grãos do carvão ativado dentro do tubo de um teste de fosfatos de boa qualidade e efetuar o teste com água que seja o mais pura possível (de filtro de osmose inversa). Se houver qualquer quantidade de PO4 detectada, é melhor não usar o carvão.
2 - Quantidade de pó
Todo carvão ativado deve ser enxaguado antes de colocado em contato com a água do aquário para remover partículas muito finas, de pó, que podem entrar em contato com a coluna d'água e se depositar sobre as rochas e os corais (ou, no caso de aquários de água doce, sobre plantas e tronos ou pedras). Se, no ato de enxaguar, o tempo para remover o pó se tornar muito longo, ou até mesmo se for visivelmente impossível remover o pó do carvão ativado de tanto tempo empregado no enxágüe, provavelmente o produto não é de qualidade superior.
Quantidade
Geralmente, a literatura aconselha utilizar de 0,5 a 1 grama de carvão ativado por litro de água do aquário, mas já vimos acima que esse dado não procede. O que importa para a efetiva remoção de matéria orgânica dissolvida na água é a sua quantidade, de forma que não é possível mensurar isso sem testes geralmente caros, para sabermos quanto carvão é necessário. Por causa disso, acaba-se utilizando a fórmula citada na literatura, que é puramente empírica, mas dá resultados satisfatórios. Determinar a exata quantidade de matéria orgânica dissolvida na água é um processo penoso e variável, pois o aquário não terá a mesma quantidade de matéria orgânica dissolvida na água após a primeira vez em que se utilizar carvão. Então, mais uma vez, é razoável usar a quantidade que se recomenda em livros e artigos de escritores renomados.
Uma curiosidade; se no aquário existir filtro ultravioleta, é aconselhável não colocar sua saída de água diretamente sobre o carvão ativado, pois a probabilidade de prejudicar o filme de bactérias do carvão ativado é bastante acentuada, eliminando um dos benefícios do uso do carvão.
Continuidade de uso
É tido como fato que, depois de um certo tempo - normalmente após 30 dias de uso continuado - a quantidade de carvão ativado usada no aquário está saturada. Eis outra coisa dificílima de se determinar, mas, se a água do aquário começar ficar amarelada novamente dentro desse prazo, é de se considerar que realmente houve saturação do produto.
A troca por outra partida de carvão na mesma quantidade ou a interrupção de seu uso por certo período vai de um aquarista para outro. O assunto é muito controverso, portanto é muito difícil determinar se é necessário manter carvão ativado permanentemente no aquário ou não. Sugiro que se experimente para obter resultados puramente empíricos e manter um certo padrão de acordo com o que se observar. Se for usado por um mês e descartado, pode ser bom trocar o carvão ativado por novo ou esperar alguns dias para colocá-lo de novo no aquário. Minha opinião pessoal é que quanto maior a carga biológica do aquário, maior a necessidade de usar carvão ativado de forma permanente.
Prováveis problemas
É muito comum ouvirmos dizer que carvão ativado remove alguns elementos úteis da água do aquário, e isso pode até ser verdade. Já li artigos de escritores reputados que dizem isso.
Esse problema, no entanto, pode ser resolvido com facilidade se o aquarista promove trocas parciais de água regulares em seu aquário. O que se diz é que o carvão retira da água, principalmente elementos-traço. Por sua característica de ocorrerem em concentrações muito baixas é que esses elementos têm esse nome, portanto, fazendo trocas parciais de água, elimina-se esse risco.
Outro problema, esse sim, completamente não comprovado, é que a presença constante de carvão ativado na água do aquário poderia causar doença de linha lateral em peixes. Só cito esse fato para afirmar categoricamente que absolutamente isso nunca foi provado.
Conclusão
O uso de carvão ativado de boa qualidade é extremamente recomendável como acessório do processo de filtragem em aquários. Além da remoção de matéria orgânica dissolvida, causa grande transparência na água, sendo ambos objetivos comuns à boa manutenção de aquários, tanto de água doce quanto marinha.

Fontes:
Stephen Spotte - Fish and Invertebrate Culture, Second Edition. Wiley -Interscience Publications - 1979
Tchobanoglous - artigo - 1972
McCreary and Snoeyink - artigo - 1977
Maqsood and Benedek - artigo - 1977
Morris and Weber - artigo - 1964
A. J. Nilsen and S. A. Fössa - The Modern Coral Reef Aquarium Vol. I - Birgit Schmettkamp Verlag - 1996
J. Charles Delbeek and J. Sprung - The Reef Aquarium Vol I - Ricordea Publishing - 1994
C. Bingman - artigo - Aquarium Frontiers - 1995

quinta-feira, outubro 05, 2006

CHEGADA DE PEIXES

GUPPY (VÁRIOS)
ACARA
OSCAR
PANGASSIUS
JACK BLUE
DISCO

POLYPTERUS
PAPAGAIO
DEMAZONE POMBO
LABIDOCROMIS YELLOW
VENUSTUS
JULIDOCROMIS
TETRA GLOW LIGHT
TETRA IMPERADOR
TETRA IMPERADOR NEGRO
APISTOGRAMA CACATUOIDES GOLD

E MUITOS OUTROS, MAIORES INFORMAÇÕES FALAR COM EDILSON OU MARCELO 021 2712-3038 / 97718653

segunda-feira, outubro 02, 2006

CO2 SUCESSO PARA O AQUÁRIO PLANTADO

O CO2 é um gás que é absorvido pela planta, por via foliar, e serve para fornecer Carbono, que é um dos principais componentes dos vegetais. Na água ele promove uma acidificação maior ou menor,dependendo da dose fornecida. Na sua falta, principalmente as plantas essencialmente aquáticas, se em grande quantidade, passam a obtê-lo dos bicarbonatos em dissolução, provocando uma alcalinização da água, por liberação de ions hidroxila. Além do mais para que haja o crescimento, as plantas aquáticas necessitam realizar a fotossíntese, um processo que ocorre sob a ação da luz . Presumindo que exista um solo rico em nutrientes, luz suficiente e uma temperatura adequada o fator que limita normalmente o crescimento luxuriante é a falta em abundância do dióxido de carbono (CO2) dissolvido na água. No seu meio natural, as plantas encontram CO2 dissolvido na água dos rios e lagos, porém em aquários, a sua quantidade não é suficiente para a formação de vegetação luxuriante, o que sempre procuramos em um aquário plantado. A solução é aumentar esse nível de CO2 fornecendo artificialmente, o que basicamente é conseguido apenas pondo em contato esse gás com a água (difusão). No mercado aquarístico encontramos varias marcas de ótima qualidade de difusores e injetores de CO2.Portanto se puder não economize em adquiri um sistema eficiente de CO2.Devemos regular a freqüência com que sai o gás carbônico para que se atinja um nível entre 20 e 40 mg/l, suficiente para um um ótimo crescimento das plantas e seguro para os peixes que habitam o aquário. É possível saber a quanto anda essa concentração na água do aquário analisando-se a relação entre o valor da Dureza de carbonatos(dKH) e o Ph da água, informações que podem ser facilmente obtidas através de testes encontrados em lojas de aquário.

COSULTE NOSSOS PREÇOS DE KITS DE CO2, FALAR COM EDILSON OU MARCELO 021 2712-3038 / 97718653